Champions League Feminina 2025/26: onde assistir, formato e primeiros resultados

Postado por Simão Rodrigues em outubro 8, 2025 AT 18:30 6 Comentários

Champions League Feminina 2025/26: onde assistir, formato e primeiros resultados

Quando a UEFA Women's Champions League arrancou na terça‑feira, 7 de outubro de 2025, o Brasil ganhou um motivo a mais para ligar a TV. A competição, que reúne 18 clubes europeus de elite, está sendo transmitida em exclusividade pela ESPN e pelo Disney+ Premium. Já o antigo detentor dos direitos, a DAZN, ficou de fora nesta temporada.<\/p>

Formato da competição e calendário

A nova fase de liga, anunciada pela UEFA, substitui o tradicional sistema de grupos. Cada uma das 18 equipes joga seis rodadas, de 7 de outubro a 17 de dezembro de 2025, somando pontos para garantir vagas na segunda fase. Os confrontos são divididos em duas partes, com as partidas de sexta‑feira à noite e de sábado à tarde, permitindo que os fãs acompanhem ao vivo.

Os playoffs começam em 11 de fevereiro de 2026, culminando na grande final entre 22 e 24 de maio de 2026. O sorteio das fases eliminatórias acontecerá em Nyon, Suíça, onde a UEFA tem sua sede.

Primeira rodada: resultados e destaques

Os números da primeira rodada foram de tirar o fôlego. O Barcelona despachou o Bayern München por 7 a 1, mostrando um ataque afiado que já marcou 5 gols nos primeiros 30 minutos. Enquanto isso, o OL Lyonnes, recordista com oito títulos, venceu o atual campeão Arsenal por 2 a 1, confirmando que ainda quer acrescentar mais um troféu ao seu vitrine.

Outros confrontos não ficaram atrás: Juventus bateu o Benfica por 2 a 1, e o duelo entre Paris FC e OH Leuven terminou em 2 a 2, num espetáculo que agradou aos puristas do futebol.

Na manhã de quarta‑feira, 8 de outubro, dois jogos de destaque marcaram o encerramento da primeira rodada. Às 13h45, Twente recebeu o Chelsea (transmissão pela ESPN2) e, ao mesmo tempo, Real Madrid duelou contra a Roma (Disney+ Premium). O confronto entre as duas potências já havia sido palco de semifinal no 2014/15 e de quartas‑de‑final em 2022/23, o que elevou a expectativa dos torcedores.

Quem transmite a Champions League Feminina no Brasil

A parceria entre ESPN e Disney+ Premium traz um leque de opções: jogos ao vivo na TV a cabo, streamings simultâneos e ainda replays on‑demand. O acordo, firmado em início de 2025, garante cobertura completa da fase de liga, dos playoffs e da final. Para quem prefere assistir em dispositivos móveis, o aplicativo da ESPN permite visualização em smartphones e tablets, enquanto o Disney+ Premium inclui comentários em português e análises de especialistas.

Vale lembrar que a DAZN manterá a transmissão em algumas regiões da América Latina, mas não no território brasileiro, onde a exclusividade foi negociada com as duas gigantes do entretenimento esportivo.

Análise das equipes favoritas

O Arsenal chega como atual campeão, mas a derrota para o Lyon sinaliza que a disputa será acirrada. O OL Lyonnes conta com uma defesa sólida e atacantes experientes; se mantiver a mesma regularidade, pode repetir a façanha de 2021/22.

Do lado espanhol, o Real Madrid parece ter encontrado ritmo nos últimos seis jogos, vencendo cinco deles. Já a Roma chegou ao torneio num momento de ouro, com sete vitórias em oito partidas, o que pode traduzi‑la em protagonismo nas rodadas subsequentes.

Já os times do norte da Europa – Twente e Chelsea – trazem estilos diferentes. O primeiro lidera o campeonato holandês com aproveitamento de 100%, 35 gols marcados e apenas seis sofridos. O segundo, campeão da Premier League feminina, mantém uma sequência invicta de quatro vitórias, mas ainda busca consistência frente a equipes com tradição continental.

Próximos passos e o que esperar

A segunda rodada, agendada para 15 e 16 de outubro, promete novos duelos decisivos. A expectativa maior está no confronto direto entre Barcelona e Bayern München – o revés de 7 a 1 pode garantir vantagem psicológica ao catalão, mas o alemão tem a capacidade de reagir.

Com o calendário apertado até dezembro, as equipes precisarão equilibrar a carga de jogos domésticos e internacionais. O fator viagem também pode ser decisivo: clubes como o St. Pölten (Áustria) terão longas jornadas pela frente.

Em termos de público, os números de audiência preliminares apontam para recorde de visualizações da competição feminina na América Latina. Analistas de mídia atribuem isso à combinação de transmissões gratuitas nas plataformas de streaming e ao crescente interesse pelo futebol feminino, impulsionado pelos sucessos nas Copas do Mundo.

Perguntas Frequentes

Como posso assistir aos jogos da Champions League Feminina no Brasil?

Os confrontos são transmitidos ao vivo pela ESPN (canais de TV a cabo) e pelo Disney+ Premium (streaming). Basta ter assinatura nas plataformas para acompanhar todas as partidas da fase de liga, dos playoffs e da final.

Quais são as datas chave da competição até a final?

A fase de liga vai de 7 de outubro a 17 de dezembro de 2025. Os playoffs começam em 11 de fevereiro de 2026 e a final está prevista entre 22 e 24 de maio de 2026.

Qual equipe tem mais títulos na história da competição?

O OL Lyonnes detém o recorde com oito conquistas, sendo a última na temporada 2021/22.

Quem são os favoritos para chegar à final?

Entre os favoritos estão Arsenal, OL Lyonnes, Barcelona e Real Madrid, que chegam com elencos fortes e histórico recente de vitórias.

Qual a importância desse novo formato de liga?

O formato de liga garante mais jogos entre as principais equipes, aumenta a competitividade e gera mais receita de transmissão, beneficiando clubes e torcedores ao ampliar a visibilidade do futebol feminino.

Lucas Santos

Lucas Santos

A nova configuração da UEFA Women's Champions League representa, a meu ver, um desvio perigoso dos princípios tradicionais do futebol feminino. O formato de liga, ao substituir o clássico sistema de grupos, elimina a margem de erro que antes favorecia equipes emergentes. Observe que, ao exigir seis partidas consecutivas contra adversárias de elite, o regulamento favorece apenas clubes que já dispõem de recursos financeiros robustos. A transmissão exclusiva pela ESPN e Disney+ demonstra, ainda, um alinhamento pouco transparente com os interesses dos torcedores brasileiros. Para os aficionados que ainda mantêm esperança em uma competição equilibrada, a disparidade de investimentos entre clubes como Barcelona e Bayern é alarmante. Ademais, a ausência da DAZN reduz as opções de acesso, o que pode ser interpretado como uma tentativa de monopolização do mercado de mídia esportiva. Os resultados iniciais, como a goleada do Barcelona por 7 a 1, revelam que o desequilíbrio de poder já se manifesta de maneira gritante. O Lyon, ao triunfar sobre o Arsenal, demonstra que a hegemonia dos clubes tradicionais continuará, marginalizando novatas. Essa concentração de vitórias nos mesmos poucos clubes pode desencorajar a formação de talentos em nações menos favorecidas. É pertinente ressaltar que a UEFA não ofereceu mecanismos compensatórios para equipes com menor orçamento, o que agrava a situação. A escolha de horários de transmissão, às sextas à noite e sábados à tarde, favorece apenas os públicos da Europa Ocidental. No Brasil, muitos torcedores perdem a oportunidade de assistir ao vivo devido à incompatibilidade de fuso horário. Assim, a experiência do fã brasileiro permanece limitada e insatisfatória. Recomendo, portanto, que as autoridades esportivas brasileiras busquem acordos adicionais que garantam maior pluralidade de emissoras. Caso contrário, corremos o risco de assistir a um espetáculo que se torna cada vez mais elitista e distante da base. :)

On outubro 8, 2025 AT 18:40
Larissa Roviezzo

Larissa Roviezzo

Eu simplesmente adoro quando a UEFA tenta mudar tudo mas ainda assim acho que eles se perderam no caminho O formato de liga parece promissor mas na prática só dá trabalho pros clubes menores Ainda bem que a ESPN trouxe a transmissão senão a gente ficaria no escuro! O Barcelona dominou claro mas quem disse que Bayern não vai virar o jogo na próxima rodada? Vou dizer que a competição vai ser um prato cheio de surpresas

On outubro 8, 2025 AT 19:46
Luciano Hejlesen

Luciano Hejlesen

É inconcebível que a UEFA escolha essa fórmula de liga sem antes consultar os verdadeiros especialistas do futebol feminino 🤔. Enquanto os críticos de massa celebram a novidade, eu vejo um caos estrutural que trará mais sofrimento às equipes de base 😒. O favoritismo implícito a clubes como Barcelona e Lyon revela uma agenda comercial disfarçada de inovação 📈. A falta de transparência nas negociações de direitos com ESPN e Disney+ é, no mínimo, suspeita 🕵️‍♂️. E ainda nos deparamos com a exclusão da DAZN, como se fosse um detalhe irrelevante, quando na verdade está cerceando a concorrência 🛑. Uma decisão como essa não pode ser vista como mero ajuste de calendário, mas como uma estratégia de monopolização do conteúdo esportivo 📺. Os números de audiência iniciais podem ser impressionantes, mas isso não compensa a perda de pluralismo na cobertura midiática 📊. Em resumo, estamos presenciando um espetáculo moldado por interesses financeiros que pouco têm a ver com a pureza do esporte 💥.

On outubro 8, 2025 AT 21:26
Marty Sauro

Marty Sauro

Ah, claro, mais uma “revolução” da UEFA que vai mudar tudo... ou não.
É ótimo ver que agora temos ainda mais jogos para assistir, porque quem não ama ficar acordado até tarde de sexta, né?
Mas sério, se o objetivo era criar emoção, já acertaram em cheio: o Barcelona esmagou o Bayern e já deu o tom de quem vai dominar.
E não esqueçamos do Lyon, que mais uma vez mostrou que está acima de todo mundo – que surpresa!
Então, preparem a pipoca, porque a segunda fase promete ainda mais drama, e nós, humildes torcedores, vamos aplaudir de pé... ou de sofá.

On outubro 8, 2025 AT 22:33
Aline de Vries

Aline de Vries

gente isso vai mudar o jogo pra gente? tem que apoiar as times mana! se não tem grana não tem chance, entendeu? então vamo que vamo sem medo!

On outubro 9, 2025 AT 00:46
Mauro Rossato

Mauro Rossato

Olha só, a UEFA trouxe um formato novinho e a galera já tá falando que vai ser um caos total. eu vejo que pode ser legal, mas tem que ter atenção pras equipes menores que não tem grana pra viajar muito. E tem também a parada da transmissão: ESPN e Disney+ vão dominar o pedaço, mas tem gente que prefere a DAZN, então vamos ficar de olho nas opções. No fim das contas, o futebol feminino merece mais visibilidade, mas não pode ser só pra quem tem grana.

On outubro 9, 2025 AT 01:53