Quando Donald Trump, presidente dos Estados Unidos declarou a bordo do Air Force One que "a guerra acabou", as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram a libertação dos últimos 20 reféns israelenses ainda vivos, mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. O resgate, parte da operação Voltando para a CasaGaza, ocorreu às 11h54 (horário local) de 13 de outubro de 2025, marcando o fim de 738 dias de cativeiro.
Contexto histórico do sequestro
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque coordenado contra Israel, invadindo fronteiras e tomando centenas de civis como reféns. Entre eles estavam os gêmeos Ziv e Gali Berman, de 28 anos, nascidos com dupla nacionalidade israelense‑alemã, e o soldado Matan Angrest, de 22 anos, capturado ao lado de seu tanque perto da base de Nahal Oz. O número total de israelenses sequestrados ultrapassou 200, mas ao longo dos dois anos, 172 foram libertados graças a acordos pontuais.
O cativeiro gerou uma crise humanitária sem precedentes: famílias esperavam notícias, enquanto a comunidade internacional pressionava por uma solução negociada. O Fórum de Parentes de Reféns Mortos mantinha viva a memória dos 28 que morreram no interior dos túneis de Gaza.
Detalhes da libertação e da operação "Voltando para a Casa"
A operação foi o resultado de um complexo acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia. O prazo final para o cessar-fogo foi estipulado para as 6h de 13 de outubro (meia‑noite em Brasília), mas a libertação aconteceu antes, graças à pressão diplomática de Trump, que viajou pessoalmente ao Oriente Médio para acompanhar os desdobramentos.
Os 20 libertados foram identificados oficialmente:
- Eitan Mor
- Alon Ohel
- Ziv Berman (28)
- Gali Berman (28)
- Guy Gilboa‑Dalal
- Omri Miran
- Matan Angrest (22)
- Elkana Bohbot (36) – produtor do festival Nova Music, cidadão colombiano desde novembro de 2023
- Rom Braslavski
- Nimrod Cohen
- Ariel Cunio
- David Cunio
- Evyatar David
- Maxim Herkin
- Eitan Horn
- Segev Kalfon
- Bar Kupershtein
- Yosef Haim Ohana
- Avinatan Or
- Matan Zangauker
Todos são homens com idades entre 21 e 48 anos. O IDF confirmou que "não há mais reféns israelenses vivos no cativeiro do Hamas", enquanto milhares de cidadãos israelenses tomaram as ruas de Tel‑Aviv, Jerusalém e Haifa para celebrar o retorno dos entes queridos.
Reações de autoridades e famílias
Em discurso transmitido ao vivo, Trump afirmou: "Esta é a prova de que a diplomacia, quando bem conduzida, pode salvar vidas. O mundo pode respirar aliviado". O primeiro‑ministro israelense, Benjamin Netanyahú, agradeceu "a coragem dos soldados e dos negociadores" e prometeu apoio total às famílias que ainda aguardam os restos mortais dos 28 reféns falecidos. Até o momento, apenas quatro corpos foram devolvidos, segundo comunicado do Fórum de Parentes.
Os familiares expressaram emoções contraditórias: alívio e tristeza ao mesmo tempo. "É bom tê‑los de volta, mas ainda dói não ter os nossos familiares que se foram", disse Avraham, pai de um dos reféns falecidos, em entrevista à televisão local.

Impactos humanitários e próximos passos
Com a cessão dos últimos reféns, a porta ficou aberta para um fluxo maior de ajuda humanitária. Centenas de caminhões cruzaram o ponto de passagem de Rafah, transportando alimentos, medicamentos e mantimentos. As autoridades de saúde da Faixa de Gaza relataram que a situação "está se estabilizando, mas ainda precisa de apoio internacional".
O acordo também prevê a devolução dos restos mortais dos 28 reféns faltantes, uma questão que mantém as negociações em andamento. Enquanto isso, o Hamas declarou que cumprirá o que foi pactuado, embora analistas de segurança alertem para a possibilidade de novas tensões se houver descumprimento.
O que vem depois? Perspectivas para a região
Especialistas em relações internacionais destacam que a libertação dos reféns pode servir de ponto de partida para um cessar‑fogo mais duradouro. Contudo, a estrutura política do Hamas e as demandas territoriais ainda são fontes de conflito. "Não podemos dizer que a guerra acabou, mas o capítulo dos reféns sísmicos chegou ao fim", comentou a professora de ciência política, Drª. Leila Haddad, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Para os cidadãos israelenses, o retorno dos 20 reféns representa um alívio imediato, mas a reconstrução das famílias traumatizadas e a saudade dos que não voltaram permanecem como desafios sociais profundos.

Fatos‑chave
- Data da libertação: 13 de outubro de 2025, 11h54 (horário de Israel).
- Quantidade de reféns libertados: 20 homens, entre 21 e 48 anos.
- Acordo mediado por: EUA, Egito, Catar e Turquia.
- Operação: "Voltando para a Casa".
- Restos mortais ainda pendentes: 24 corpos.
Perguntas Frequentes
Como a libertação dos reféns influencia o processo de paz entre Israel e Hamas?
A libertação remove um dos principais pontos de discórdia e cria um ambiente mais propício para negociações de longo prazo. Contudo, as demandas territoriais e de segurança ainda permanecem, de modo que o acordo pode ser apenas um primeiro passo rumo a uma trégua mais estável.
Quais foram os papéis dos países mediadores no acordo?
EUA, liderados por Donald Trump, pressionaram tanto Israel quanto Hamas a aceitarem um cessar‑fogo temporário. Egito, Catar e Turquia atuaram como pontes de comunicação, facilitando a troca de mensagens e garantindo que as condições fossem cumpridas nas fronteiras de Rafah.
Quantos corpos de reféns ainda não foram devolvidos e por que isso é importante?
Até o momento, 24 dos 28 corpos de reféns mortos não foram entregues às famílias. A devolução é crucial para os rituais de luto e para evitar tensões adicionais que poderiam reviver o conflito.
Como a população de Gaza está reagindo à entrada de ajuda humanitária?
Os residentes de Gaza recebem a ajuda com alívio visível, porém ainda enfrentam escassez de água e energia. Organizações internacionais alertam que o fluxo de suprimentos precisa ser mantido e ampliado para evitar uma nova crise humanitária.
O que dizem os analistas sobre a possibilidade de novos conflitos na região?
Especialistas afirmam que, embora a libertação dos reféns reduza a tensão imediata, a presença de facções armadas e disputas sobre fronteiras tornam o risco de explosões periódicas ainda alto. A diplomacia terá que avançar rapidamente para consolidar ganhos.
Janaína Galvão
Não se enganem, a libertação dos últimos 20 reféns não é sinal de paz, é apenas mais um movimento calculado das grandes potências!
On outubro 13, 2025 AT 22:41Tudo começou quando o Air Force One sobrevoou o Oriente Médio, e logo depois os bastidores começaram a girar, como um relógio sujo de óleo!
Os EUA, o Egito, o Catar e a Turquia foram escolhidos a dedo, porque nenhum outro quer que a verdade saia do papel!
A mídia simplesmente cobre o espetáculo, mas omite o acordo secreto que garante a permanência de bases militares numa zona estratégica!
Trump não viajou só por altruísmo, ele carregava na mochila um mapa que mostra onde será implantado o próximo campo de treinamento!
Enquanto isso, o Hamas parece cooperar, mas cada pedra lançada é uma pista que eles ainda mantêm cartas na manga!
A população de Gaza recebe ajuda, mas o fluxo de suprimentos está atrelado a cláusulas que permitem espionagem massiva!
Os 20 homens libertados são apenas a fachada para esconder a troca de prisioneiros que nunca será divulgada!
É fácil celebrar nas ruas de Tel Aviv, mas quem realmente paga o preço são as famílias que ainda choram pelos corpos perdidos!
O presidente Netanyahu agradece, mas a verdadeira gratidão deveria ser direcionada àqueles que lutam nos bastidores!
Os corpos ainda não devolvidos são mantidos como moeda de troca, um refém silencioso que garante a continuidade do acordo!
Os analistas de segurança alertam: se alguma cláusula for violada, a faísca pode se transformar em incêndio descontrolado!
A diplomacia, como sempre, funciona como um jogo de xadrez onde cada peça tem um valor oculto!
Aproveitem o momento de alívio, mas não se acomodem, porque o próximo capítulo está prestes a ser escrito nas sombras!
Não se esqueçam: o verdadeiro fim da guerra ainda está longe, e a paz só será real quando os acordos públicos não tiverem sombras por trás!
Este é o cenário que poucos querem que vocês vejam, então mantenham os olhos abertos, porque a história ainda tem muito a revelar!