Ataque israelense mira infraestrutura nuclear e elite militar iraniana
O relógio marcava a madrugada do dia 13 de junho de 2025 quando explosões e alertas aéreos sacudiram Israel e o Irã. Em ofensiva raríssima e claramente orquestrada, aviões e mísseis israelenses alvejaram infraestruturas nucleares e membros da elite militar iraniana. Segundo analistas militares, escolha de alvos mostrou clareza de propósito: enfraquecer de vez o programa nuclear do Irã e mandar um recado nítido a Teerã.
Poucas horas depois, o regime iraniano iniciou a represália: lançou mais de 100 drones em direção ao espaço aéreo israelense, forçando o acionamento, por toda a madrugada, das sirenes de alerta e dos sofisticados sistemas de defesa como o Domo de Ferro. Apesar da intensa ação das defesas, parte dos drones atingiu zonas civis, aumentando o clima de pânico e obrigando equipes de emergência a correr de um canto ao outro, especialmente na região de Tel-Aviv.

Escalada faz crescer temor de guerra regional
Relatórios de campo, comentados pelo especialista Oren Liebermann, da CNN, apontam que ataque israelense foi tudo menos impulsivo. Planejamento envolveu meses de coleta de inteligência, análise de riscos e provável consulta a aliados estratégicos. O cronograma leva em conta não só o crescimento acelerado do programa nuclear iraniano, mas também a janela geopolítica do momento, aproveitando fragilidades e oportunidades únicas.
O Irã já era alvo de políticas duras por parte de Israel há décadas, mas nunca uma resposta havia sido tão coordenada e de alta intensidade. Autoridades de defesa israelenses confirmam que a diretiva era clara: danificar infraestrutura vital e desorganizar a linha de comando da Guarda Revolucionária iraniana. A abordagem foi cirúrgica, mas não isenta de riscos. O medo nos bastidores é de deixar de ser uma guerra fria velada e mergulhar em um conflito aberto no Oriente Médio, com consequências imprevisíveis para o planeta.
As equipes de emergência em Israel passam a operar sob regime de prontidão máxima, instalando abrigos e recompondo rapidamente infraestruturas atingidas. A população segue em alerta, diante da possibilidade de novas retaliações vindas de Teerã. Para especialistas em estratégia militar, nada neste confronto sugere improviso: estamos diante de uma escalada calculada, cujos próximos capítulos ainda são incertos.