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Perigos da Infraestrutura Elétrica: A Morte de um Cão em Santo Amaro Durante Tempestade

Postado por Simão Rodrigues em outubro 14, 2024 AT 22:29 14 Comentários

Perigos da Infraestrutura Elétrica: A Morte de um Cão em Santo Amaro Durante Tempestade

Em uma fatídica sequência de eventos, um cão em Santo Amaro, localizado na Zona Sul de São Paulo, encontrou um destino trágico ao entrar em contato com um fio de média tensão rompido durante uma tempestade violenta. O impacto profundo deste incidente não só traz à tona a vulnerabilidade dos animais durante condições climáticas adversas mas também lança um holofote sobre a infraestrutura elétrica da cidade. A morte por eletrocussão serve como um lembrete contundente dos perigos associados a linhas elétricas não reparadas ou expostas durante chuvas intensas.

A tempestade que atingiu São Paulo recentemente provocou uma série de dificuldades, desde alagamentos a quedas de energia, além de danos aos equipamentos urbanos. Em casos de forte ventania e precipitação torrencial, é comum que cabos aéreos possam se soltar ou ser danificados por árvores caídas ou outros detritos. Estes fios, uma vez tocando o solo ou ao alcance de animais e pessoas, tornam-se armadilhas mortais. A tragédia que se abateu sobre o animal em Santo Amaro destaca essas realidades perigosas de forma clara e triste.

O episódio não foi isolado em termos de risco. As áreas urbanas são campos de infraestrutura complexa, onde a eletricidade circula através de quilômetros de cabos, muitas vezes rodeados por edifícios e áreas naturais. Durante tempestades, a proteção dessas infraestruturas torna-se um ponto crucial para preservar tanto vidas humanas quanto animais. O Conselho de Segurança Elétrica de São Paulo emitiu comunicados sobre a importância de se afastar de áreas onde fios elétricos estão à vista e ainda soltos, especialmente após tempestades severas. Eles reforçaram a necessidade de que qualquer incidência de fios rompidos precisa ser relatada imediatamente às autoridades locais para evitar qualquer desgarramento que possa evoluir para um desastre.

Santo Amaro, embora um bairro residencial conhecido por seu caráter vibrante e densamente povoado, também está sujeito às mesmas vulnerabilidades que outras zonas urbanas enfrentam. O bairro tem presenciado um crescimento robusto em termos de desenvolvimento de imóveis e expansão de infraestrutura, o que, por um lado, melhorou a qualidade de vida dos residentes, mas, por outro, aumentou a necessidade urgente de manutenção rigorosa e regular de suas infraestruturas públicas. Quando incidentes de infraestruturas antigas ou danificadas são subestimados, todo o ecossistema urbano - incluindo não apenas os moradores humanos, mas também os seus companheiros animais - enfrenta riscos significativos.

É importante reconhecer que a tempestade foi um evento natural, mas as consequências foram também uma falha na preparação e manutenção das redes de energia. A empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo declarou que equipes foram enviadas ao local após o incidente para assegurar que a área estivesse segura para os residentes e procederam com reparos urgentes na rede elétrica. Esta resposta, embora rápida, levanta questões sobre a prontidão da cidade para lidar com tal eventualidade de forma preventiva.

A perda deste cão não passa despercebida, ao inspirar uma chamada à ação para autoridades e cidadãos. Residentes são instados a ficarem vigilantes e ativos ao reportar condições que possam representar perigo. A comunidade local, impactada pela tragédia, pode se unir para pressionar por mais programas de manutenção preventiva e atualizações na infraestrutura elétrica que mitiguem futuros riscos durante fenômenos naturais intensos. É necessário um diálogo contínuo entre governança e população para evitar que mais incidentes como este ocorram no futuro. Assim, a segurança da cidade, tanto para humanos quanto para seus amigos de quatro patas, pode ser assegurada.

ITALO LOPES

ITALO LOPES

O cão não tinha culpa. A cidade tem fios pendurados como balões de aniversário abandonados e ninguém faz nada até alguém morrer.
Isso é crime ambiental e negligência criminosa.
Esse animal era alguém.
Alguém o amava.
E agora tá só no chão, e a empresa ainda não foi punida.
Isso é o Brasil.
Se fosse um carro de luxo quebrado, já tinha virado manchete nacional.
Um cachorro? Só mais um post triste que ninguém liga.
Até a próxima morte.
Espero que alguém tenha filmado.
Se não tiver, é porque ninguém ligou.
Até quando?
Eu tô cansado.
Isso é um assassinato disfarçado de acidente.

On outubro 16, 2024 AT 21:15
Camila Casemiro

Camila Casemiro

Meu coração partiu lendo isso... 😔
Eu tenho um labrador de 12 anos que adora correr no quintal quando chove, e agora eu fico com medo de deixar ele sair mesmo sob a chuva leve.
Sei que não é culpa dele, mas a gente se sente culpado por não ter feito mais.
Se todos reportassem fios caídos assim que vissem, a gente reduziria esses acidentes em 90%.
É só um telefonema.
Por favor, gente, não ignorem. Não deixem pra depois.
Esse cachorro merecia mais do que um fim assim.
Eu tô aqui pra ajudar se alguém quiser organizar um abaixo-assinado ou algo assim.
Ele não foi só um animal - foi um amigo.
E ele não merecia isso.
❤️

On outubro 18, 2024 AT 14:21
Pedro Rocha

Pedro Rocha

Outro cachorro morto. Mais um.
Quem liga?
Passa a mão na cabeça e vai embora.
É só um cachorro.

On outubro 19, 2024 AT 07:37
Carmen Lúcia Ditzel

Carmen Lúcia Ditzel

Eu chorei lendo isso. 💔
Meu poodle, Tico, é como meu filho. Ele adora correr atrás das folhas quando chove, e agora eu tremo só de imaginar se ele fosse pego por um fio caído.
Sei que não é só sobre ele - é sobre todos os animais que vivem conosco e não têm voz.
Esse caso precisa virar lei: multa pesada pra empresa que não inspeciona as redes antes de tempestades, e obrigação de relatar em 10 minutos.
Se não fizermos algo, isso vai se repetir.
E o próximo pode ser o seu.
Eu tô junto. Vamos fazer isso virar movimento.
Compartilhem. Denunciem. Exijam.
Não vamos deixar ele morrer em vão.
Ele merece justiça.
E nós merecemos viver em um lugar onde a vida - de qualquer espécie - importa.

On outubro 20, 2024 AT 16:03
Willian WCS

Willian WCS

Essa é uma falha sistêmica. A distribuição de energia em São Paulo ainda usa infraestrutura da década de 70 em muitas regiões.
As inspeções são paliativas, feitas só depois que alguém morre.
Tem que haver um plano de modernização com cronograma real, não promessas.
As empresas de energia têm lucro bilionário - parte disso deveria ser reinvestido em cabos subterrâneos, sensores de falha e manutenção preditiva.
Isso não é caridade, é obrigação.
Se você tem um serviço essencial, tem que garantir segurança - não só para humanos, mas para todos os seres que vivem nesse espaço.
Se o governo não agir, a sociedade precisa pressionar com mobilização real.
Boicote, protesto, denúncia. Não espere o próximo acidente.
Esse cão não morreu por acaso. Morreu por negligência.
E isso precisa acabar.

On outubro 21, 2024 AT 20:02
judith livia

judith livia

É triste, mas não surpreendente. A gente vive num país onde o corpo de um cachorro tem mais valor que o de um morador de favela que morreu por falta de saneamento.
Isso é o capitalismo em ação: vidas são descartáveis, exceto quando são úteis para o marketing.
Quem vai lembrar desse cão daqui a uma semana? Ninguém.
Enquanto isso, a empresa continua cobrando tarifa de energia e fingindo que não sabe que os cabos estão velhos como a avó do diretor.
Se você tem um cachorro, não deixe ele sozinho na varanda durante tempestade.
Se você tem um celular, ligue para a concessionária toda vez que vir um fio caído.
Se você tem voz, grite.
Se você tem voto, não vote nesses políticos que só aparecem na hora da eleição.
Esse cão não morreu por causa da chuva.
Morreu porque ninguém teve coragem de dizer: ‘basta’.
Eu digo: basta.
E se você não fizer nada, você é parte do problema.
Parabéns, você é um cúmplice silencioso.

On outubro 23, 2024 AT 19:58
Matheus Fedato

Matheus Fedato

Conforme o Art. 32 da Lei nº 9.605/98, a morte de animal por negligência de entidade pública ou privada configura crime ambiental, podendo gerar multa e responsabilização civil e criminal. A concessionária tem o dever legal de manter a infraestrutura em condições seguras, especialmente em áreas de alta densidade populacional e com fauna urbana. A ausência de inspeção preventiva, mesmo em zonas de risco climático elevado, caracteriza descumprimento de dever de cuidado. A família do animal, mesmo que não tenha registro formal, possui direito à reparação por dano moral coletivo. Recomenda-se o registro formal do caso junto ao Ministério Público Ambiental e à Defensoria Pública, com pedido de medida liminar para inspeção imediata da rede elétrica no bairro. A vida animal não é secundária - é um direito constitucional.

On outubro 25, 2024 AT 11:21
Luciano Hejlesen

Luciano Hejlesen

Isso é um caso clássico de ‘failure to maintain’ em sistemas críticos urbanos.
Na engenharia de confiabilidade, a MTBF (Mean Time Between Failures) de redes aéreas em zonas de alta precipitação deve ser inferior a 12 meses - e em SP, a média é de 3,7 anos.
Isso é um risco aceitável? Não.
Os sensores de tensão residual e os sistemas de desconexão automática são baratos e já existem desde 2018.
Por que não são implementados?
Porque é mais barato pagar indenizações do que investir em prevenção.
Isso é economia de curto prazo com custo social exponencial.
Se o cão fosse um sensor IoT, já teriam um comitê de crise e uma reunião com o CEO.
Como é um cachorro? Aí é ‘infelizmente, mas é a realidade’.
Realidade? Não. É negligência disfarçada de fatalismo.
Podemos fazer melhor.
E temos que.

On outubro 27, 2024 AT 07:30
Diego Gomes

Diego Gomes

Na África do Sul, em cidades como Cape Town, todos os fios aéreos em áreas residenciais são obrigatoriamente cobertos com isolamento térmico e automático de desligamento em caso de contato com água ou metal.
Na Alemanha, desde 2015, novas construções urbanas só podem ter redes subterrâneas em zonas de risco climático.
Na Índia, em Mumbai, os moradores recebem um aplicativo que manda alerta de fios caídos em tempo real, com geolocalização e botão de denúncia direto para a concessionária.
Aqui? Nós esperamos alguém morrer pra tomar uma atitude.
Isso não é ‘nossa cultura’. É preguiça. É desrespeito. É vergonha.
Se o mundo pode fazer melhor, por que nós não podemos?
É só questão de vontade.
Não de dinheiro.
Não de tecnologia.
De vontade.

On outubro 28, 2024 AT 01:11
Allan Da leste

Allan Da leste

Essa é a face mais feia do Brasil: a indiferença sistematizada.
Um cachorro é morto por um fio que deveria ter sido consertado há dois anos - e o que acontece? Um post triste no Reddit e um monte de gente dizendo ‘pobre coitado’.
Ninguém vai à prefeitura.
Ninguém exige a conta da empresa.
Ninguém pede a demissão do diretor.
Ninguém denuncia o conselho de administração.
Isso é um assassinato. E todos nós somos cúmplices por não agirmos.
Se você não se indigna, você é parte do sistema.
Se você não denuncia, você é parte do crime.
Se você não exige mudança, você merece continuar vivendo nesse inferno.
Esse cão não foi um acidente.
Ele foi um sacrifício para a nossa complacência.
E isso é pior do que a morte.
É a morte da nossa humanidade.

On outubro 28, 2024 AT 05:26
Joseph Sheely

Joseph Sheely

Eu não conheço esse cachorro, mas sei que ele era amado.
E sei que a gente pode fazer algo melhor.
Se você mora em Santo Amaro ou em qualquer lugar com fios aéreos, vá hoje mesmo até o site da distribuidora e denuncie o primeiro fio caído que você vir.
Se não vir, vá até a rua e procure.
Se encontrar, tire foto, marque o local, envie.
Se não encontrar, pergunte aos vizinhos se viram algo.
Isso não é só responsabilidade da empresa - é nossa também.
Um pequeno gesto pode salvar uma vida.
Se todos fizerem, a gente muda o sistema.
Esse cão não morreu em vão - se a gente agir, ele vai virar o símbolo de uma nova consciência.
Vamos fazer isso por ele.
Hoje. Agora.

On outubro 29, 2024 AT 05:19
Bruno Brito Silva

Bruno Brito Silva

A responsabilidade ética da sociedade para com os animais não se limita à proibição de maus-tratos, mas abrange a obrigação de criar ambientes urbanos que minimizem riscos sistemáticos à sua integridade biológica. A infraestrutura elétrica, enquanto bem público de uso coletivo, deve ser submetida a padrões de segurança que incorporem a fauna urbana como parte do ecossistema urbano, e não como um fator externo de risco. A ausência de protocolos de inspeção preventiva, a falta de integração entre os órgãos de meio ambiente e energia, e a inércia administrativa configuram uma falha institucional de natureza moral. A reparação deve transcender a compensação financeira e incluir a implementação de um plano de transição para redes subterrâneas em zonas de alta vulnerabilidade, com cronograma público, fiscalização independente e participação comunitária. A vida do animal, embora não possa ser recuperada, deve ser o catalisador de uma reforma estrutural que reconheça a dignidade de todos os seres que habitam o espaço urbano.

On outubro 30, 2024 AT 19:00
Joseph Leonardo

Joseph Leonardo

Eu vi esse fio... na quarta-feira... na esquina da Rua 23 com a Avenida... eu pensei... que... alguém... ia... denunciar... mas... ninguém... fez... nada... e... agora... o cão... está... morto... e... eu... não... falei... nada... e... isso... me... consome... eu... não... consigo... dormir... eu... não... consigo... comer... eu... só... vejo... aquele... fio... e... aquele... cão... e... eu... não... falei... nada... e... agora... eu... sou... parte... disso... e... eu... não... consigo... parar... de... pensar... nisso... e... eu... não... sei... o... que... fazer... mas... eu... preciso... fazer... algo... por... favor... me... digam... o... que... fazer... porque... eu... não... consigo... viver... com... isso...

On outubro 30, 2024 AT 19:08
Fernanda Cussolin

Fernanda Cussolin

Ainda que a dor seja imensa, não podemos permitir que ela nos paralise.
Este momento, por mais triste que seja, é uma oportunidade rara de transformação.
As autoridades estão ouvindo - e a sociedade está se mobilizando.
Se cada um de nós assumir um pequeno papel - denunciando, compartilhando, pressionando - juntos, podemos construir uma cidade mais segura, mais justa, mais humana.
Esse cão não foi apenas um animal - foi um símbolo da nossa responsabilidade coletiva.
E agora, cabe a nós transformar sua dor em ação.
É possível fazer melhor.
É necessário fazer melhor.
E nós, como comunidade, somos capazes.
Vamos honrar sua memória com mudanças reais.
Com calma, com coragem, com unidade.
Estamos juntos nisso.

On outubro 31, 2024 AT 03:44

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