Alain Delon nasceu em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, na França. Antes de virar astro, ele trabalhou como garçom e vendedor de seguros. Foi um mochileiro dos anos 50 que acabou sendo descoberto por um diretor que viu nele a cara de vilão perfeito.
O primeiro grande salto aconteceu em 1960, quando estrelou Rocco e Seus Irmãos, um filme que virou referência de estilo e atitude. A performance fria, quase impenetrável, chocou a crítica e deu a Delon a fama instantânea. A partir daí, ele virou símbolo da “beleza letal” no cinema.
Depois de Rocco, Delon fez O Byteiros (1962) e Um homem sério (1965), consolidação de sua imagem de galã perigoso. Mas o filme que realmente definiu sua trajetória foi O Profissional (1966), dirigido por Luchino Visconti. Nele, Delon trouxe uma vulnerabilidade disfarçada de frieza, e o público acabou se apaixonando ainda mais.
Nos anos 70, ele mergulhou no thriller com Le Bouc (1972) e ainda arriscou o drama histórico em Cânone de sangue (1974). Apesar de experimentar gêneros diferentes, a assinatura dele – olhar direto, postura ereta e voz grave – permaneceu a mesma, o que ajudou a criar uma marca pessoal reconhecível em qualquer produção.
Alain Delon não é só um ator de filmes antigos; ele ainda influencia diretores jovens. Muitos citam seu estilo minimalista como inspiração para personagens anti‑heróis nas séries de hoje. Até o cinema brasileiro sente a presença dele, principalmente nos dramas que buscam um “cara de pedra” como protagonista.
Além das telas, Delon investiu em produção e direção, fundando sua própria companhia nos anos 80. Isso lhe deu liberdade para escolher projetos fora do circuito comercial, como Um homem sem passado (1975), que ainda é estudado em faculdades de cinema.
Hoje, com mais de 80 anos, Delon mantém um perfil discreto, mas sua imagem continua nas capas de revistas, nas listas de “atores mais bonitos” e nas redes sociais de fãs que compartilham trechos de suas cenas icônicas. Ele prova que o talento pode atravessar gerações sem perder o brilho.
Se você ainda não conhece nenhum filme de Delon, comece por Rocco e Seus Irmãos ou O Profissional. São curtas, fáceis de achar em plataformas de streaming e mostram bem por que o nome dele ainda aparece nas listas de “clássicos do cinema”.
Resumindo, Alain Delon representa o tipo de estrela que combina presença física com um mistério que nunca vem à tona. Essa combinação fez dele um personagem atemporal, capaz de inspirar tanto o público quanto a indústria cinematográfica ao redor do mundo.
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