Um ataque cardíaco acontece quando o sangue deixa de chegar ao coração por causa de um bloqueio nas artérias. Sem oxigênio, o músculo cardíaco começa a se danificar e, se nada for feito rápido, pode ser fatal. Por isso, reconhecer os sinais e saber o que fazer na hora pode salvar a vida de quem está ao seu lado.
Os sintomas mais comuns são dores fortes ou pressão no peito, que podem durar alguns minutos ou aparecer e desaparecer. A dor costuma ser descrita como um aperto, queimação ou sensação de peso. Não se engane, a dor nem sempre é intensa; às vezes, ela é leve, mas persiste.
Além do peito, o ataque pode causar desconforto no braço esquerdo, ombro, pescoço, mandíbula ou costas. Muitas pessoas relatam falta de ar, suor frio, náuseas ou tontura. É importante observar que mulheres, idosos e diabéticos podem sentir sintomas diferentes, como fadiga extrema, indigestão ou dor abdominal.
Se alguém apresenta esses sinais, não espere a dor passar. Cada minuto conta, e o tempo de resposta pode mudar o grau de lesão do coração.
Prevenir é melhor que remediar. Manter um estilo de vida saudável diminui muito o risco: controle o peso, evite fumar, limite álcool, faça exercícios regulares e siga uma dieta rica em frutas, verduras e fibras. Controle a pressão arterial, o colesterol e a glicemia; esses fatores são os grandes vilões.
Quando o ataque acontece, a primeira atitude é chamar o serviço de emergência (192 no Brasil). Enquanto isso, se a pessoa estiver consciente, faça-a sentar-se ou deitar-se com as costas elevadas, afrouxe roupas apertadas e, se souber usar, ofereça um comprimido de aspirina (300 mg), pois ele ajuda a dissolver o coágulo.
Não tente conduzir a pessoa para o hospital por conta própria, a menos que o serviço de emergência demore muito para chegar. Se houver treinamento em RCP (ressuscitação cardiopulmonar), inicie compressões torácicas imediatamente caso a pessoa perca a consciência e pare de respirar.
Depois que o socorro chegar, os profissionais vão avaliar a necessidade de intervenções como angioplastia ou medicações específicas. O acompanhamento médico é essencial para ajustar tratamentos e evitar novos episódios.
Ficar atento aos sinais do próprio corpo é um hábito que salva vidas. Se você sentir qualquer um desses sintomas, não hesite: procure ajuda imediatamente. A rapidez no diagnóstico e no tratamento faz toda a diferença na recuperação e na qualidade de vida após um ataque cardíaco.