Se você pensa que Cleveland é só a casa dos Browns, está perdendo um dos epicentros comerciais dos Estados Unidos. A cidade tem um porto no Lago Erie que movimenta toneladas de carga todo ano, e isso abre caminho fácil para produtos brasileiros entrarem no mercado norte‑americano.
Empresas de alimentos, tecnologia e até moda encontram em Cleveland um hub logístico e de consumo. O custo de operação lá é menor que em cidades litorâneas como Nova Iorque, o que significa mais margem para quem exporta.
O agronegócio lidera a lista. Soja, milho e carne bovina chegam ao porto de Cleveland e são redistribuídos para o interior dos EUA. Mas não é só isso: a indústria automotiva de Cleveland demanda componentes eletrônicos, e as startups de fintechs brasileiras têm encontrado parceiros locais para testar plataformas de pagamento.
Além disso, o setor de saúde está em expansão. Equipamentos médicos e insumos produzidos no Brasil têm ganhado espaço em hospitais da região, graças a acordos de importação mais ágeis que o tradicional processo costeiro.
Primeiro passo: procure a Câmara de Comércio Brasil‑EUA em Cleveland. Eles oferecem consultoria, eventos de networking e até apoio na busca de representantes locais.
Depois, registre sua empresa nos órgãos americanos – o processo pode ser feito online e costuma levar de duas a quatro semanas. Não esqueça de validar a classificação fiscal (HS Code) dos seus produtos para evitar surpresas na alfândega.
Outra dica valiosa: use plataformas de comércio eletrônico que já operam nos EUA. Elas facilitam a entrega direta ao consumidor final e dão acesso a avaliações que aumentam a confiança do cliente.
Por fim, invista em marketing adaptado ao público americano. Mensagens em inglês claro, com foco nos benefícios locais (como preço, qualidade e sustentabilidade), geram mais cliques e conversões.
Com essas ações, sua empresa pode transformar Cleveland em um ponto de partida estratégico para o mercado dos EUA, ampliando as vendas e reduzindo custos logísticos.
Ficou curioso sobre algum detalhe específico? A gente tem artigos aprofundados sobre exportação, impostos e parcerias que podem ajudar a dar o próximo passo.