Se você está grávida ou tem alguém próximo esperando um bebê, já deve ter ouvido falar de complicações como pré-eclâmpsia ou trabalho de parto prematuro. Entre elas, a embolia amniótica costuma aparecer menos nos noticiários, mas é uma emergência que merece atenção. Vamos conversar de forma simples sobre o que causa, como identificar e o que fazer para reduzir o risco.
A embolia amniótica acontece quando material do próprio tecido fetal – como sangue, células ou líquidos – entra na corrente sanguínea da mãe. Esse ingresso pode bloquear vasos importantes e gerar uma reação inflamatória grave. Os gatilhos mais comuns são:
Além desses, a idade materna avançada e a presença de doenças crônicas (diabetes, hipertensão) aumentam a vulnerabilidade. Não é algo que a gestante pode prevenir sozinha, mas conhecer os fatores ajuda a escolher o melhor acompanhamento médico.
Os sinais de embolia amniótica costumam surgir de forma súbita, logo após o parto ou durante o trabalho de parto. Fique alerta para:
Se algum desses sintomas aparecer, procure ajuda médica de imediato. O diagnóstico é clínico e exige exames de sangue, imagens e, em alguns casos, monitoramento em unidades de terapia intensiva. O tratamento inclui reposição de sangue, medicação para controlar a coagulação e suporte respiratório.
Embora a embolia amniótica seja rara, a rapidez no atendimento salva vidas. Por isso, mantenha o contato estreito com o obstetra, informe qualquer mudança súbita e siga as orientações de cuidado pós-parto.
Para reduzir ainda mais o risco, alguns cuidados simples são recomendados:
Em resumo, a embolia amniótica é uma situação de alerta que exige vigilância, informação e ação rápida. Se você ou alguém próximo está passando por um parto, compartilhe essas dicas com a equipe de saúde e fique atento aos sinais. Assim, você ajuda a transformar uma emergência em um caso de sucesso no cuidado materno.