Quer entrar na universidade, mas o bolso aperta? Você não está sozinho. Milhares de jovens recorrem a diferentes fontes de dinheiro para estudar, e a boa notícia é que há mais caminhos do que o famoso FIES. Vamos descomplicar o assunto e mostrar o que funciona de verdade.
O FIES ainda é a opção mais conhecida, mas tem requisitos bem claros: nota no ENEM acima de 600, renda familiar per capita até R$ 1.800 e curso reconhecido. Fora isso, bancos oferecem câmbio universitário e empréstimos com garantia do FGTS. Quem tem conta no Caixa pode usar o FGTS para Educação, sacando até 100% do saldo para pagar matrícula, mensalidade ou material.
Outra alternativa que ganhou força são as bolsas de estudo oferecidas por empresas, fundações e até governos estaduais. Elas não precisam ser devolvidas e costumam cobrir parte do custo ou, em casos raros, tudo. Vale ficar de olho nos editais de instituições como a Fundação Estudar ou programas de responsabilidade social de grandes corporações.
Primeiro passo: reúna documentos essenciais – RG, CPF, comprovante de residência, declaração de renda e histórico escolar. Depois, escolha a fonte que melhor se encaixa no seu perfil. Para o FGTS, você precisa abrir o aplicativo do Caixa ou ir a uma agência; já para bancos, a solicitação pode ser feita online, mas o credor vai analisar seu score.
Não ignore a negociação de juros. Muitos bancos permitem redução se você comprovar que tem bolsa parcial ou outra fonte de renda. Pergunte sempre sobre a possibilidade de carência – período sem pagar juros – que pode ser de até 12 meses em alguns contratos.
Depois de aprovado, use o dinheiro de forma estratégica. Priorize a mensalidade e despesas fixas da universidade; evite comprar gadgets ou viagens que não são essenciais. Se precisar de material, pesquise opções de segunda mão ou descontos para estudantes.
Por fim, acompanhe o seu débito mensal. O não pagamento pode gerar restrição de crédito e até a suspensão da bolsa ou do financiamento. Se a situação mudar, renegocie antes que o problema se agrave; a maioria das instituições prefere ajustar o contrato do que cobrar com multas altas.
Com planejamento, o financiamento estudantil deixa de ser um peso e vira um investimento inteligente no seu futuro. Basta escolher a melhor opção, manter os documentos em ordem e usar o dinheiro com foco nos estudos. Boa sorte na sua jornada acadêmica!
