Se você acompanha esportes, já percebeu que o futebol feminino ganhou força nos últimos anos. Times, patrocinadores e torcedores estão mais interessados, e isso muda o jeito que a gente vê o jogo. Aqui a gente vai resumir os principais fatos, resultados recentes e oportunidades para quem quer entrar nessa área.
O Campeonato Brasileiro Feminino tem sido o palco de grandes surpresas. Clubes como Corinthians, Palmeiras e Santos manteram a tradição, mas equipes menores, como o Ferroviário e o Bahia, começaram a deixar sua marca nas fases de grupo. Na última rodada, o Corinthians venceu o América de Cali por 2 a 1 na Sul-Americana, garantindo vaga nas quartas de final e mostrando que a competitividade está alta.
Na Copa do Nordeste de Futebol Feminino, que estreou em 2024, o destaque foi o ataque do Clube Náutico da Paraíba, que marcou oito gols em três jogos. O torneio ajudou a revelar talentos como a atacante Lúcia Ribeiro, que agora tem convite para a Seleção Sub‑20.
Além disso, a Libertadores Feminina de 2025 trouxe confrontos eletrizantes. O Flamengo, que entrou na fase de grupos, já chegou à semifinal ao bater o Vasco da Gama nos pênaltis, prova de que o clássico carioca vai além da categoria masculina.
O crescimento não se resume só a campo. O mercado de patrocínio está mais aquecido; marcas como Nike e Adidas fecharam contratos com clubes femininos que incluem equipamentos, bolsas de estudo e programas de educação financeira. Isso significa mais apoio para jogadoras que antes precisavam conciliar trabalho e treino.
As federações estaduais também criaram academias de base focadas no feminino. Em São Paulo, a Academia de Futebol Feminino da FPF oferece treinamentos de alta performance e cursos de nutrição esportiva. Se você tem entre 15 e 23 anos, vale a pena conferir a lista de inscrições que costuma abrir no início do ano.
Para quem já joga profissionalmente, a nova regra de salário mínimo para atletas femininos, fixada em R$ 2.500 mensais, traz mais segurança. Os clubes que não cumprirem a lei podem ser multados, o que incentiva a regularização de contratos.
E tem mais: a transmissão ao vivo dos jogos femininos cresceu 70% nas plataformas digitais em 2025. Isso gera mais visualizações, maiores receitas de direitos de transmissão e, consequentemente, mais dinheiro para as equipes.
Se você quer acompanhar tudo de perto, basta seguir as redes sociais dos principais clubes e da CBF, onde aparecem bastidores, treinos e entrevistas exclusivas. Também vale ficar de olho nos podcasts especializados, que trazem análises táticas e histórias de superação das atletas.
O futuro do futebol feminino no Brasil parece promissor. Com mais investimento, melhor estrutura e torcida engajada, a diferença entre o público masculino e feminino vai continuar diminuindo. Aproveite para apoiar o esporte, participar de eventos locais e, se for jogador, buscar as oportunidades que surgem a cada temporada. O próximo grande nome pode ser você.
