Quando o assunto é mídia, a palavra "influenciadora" aparece em quase todas as conversas. Seja no Instagram, TikTok ou YouTube, essas personalidades moldam opinião, lançam produtos e criam tendências que dão choques nos mercados. Mas, afinal, o que faz alguém ser chamada de influenciadora e por que isso importa para quem acompanha o O Futuro do Trade?
O poder vem da combinação de seguidores engajados e credibilidade. Uma influenciadora que fala de moda, por exemplo, tem a capacidade de transformar um modelito desconhecido em best‑seller da noite para o dia. O resultado são vendas rápidas, menções na mídia e, claro, muita conversa nos grupos de WhatsApp. Essa capacidade de movimentar o mercado é o que atrai marcas que buscam alcance sem gastar tanto em mídia tradicional.
Primeiro, escolha alguém que realmente converse com o seu público. Não adianta contratar a maior celebridade se o seu produto é voltado para jovens gamers; o encaixe tem que ser natural. Segundo, defina metas claras: geração de leads, aumento de tráfego ou reconhecimento de marca. Por fim, acompanhe métricas como taxa de engajamento, número de cliques em links e conversões. Dados concretos ajudam a ajustar a estratégia e evitam gastos desnecessários.
Recentemente, casos como o da Rayanne Morais ganharam destaque nas redes, mostrando que até personalidades de reality shows podem virar notícia e atrair atenção para marcas que estejam associadas a elas. Quando uma influenciadora entra em um escândalo, o efeito cascata pode ser tanto positivo (exposição) quanto negativo (associação indesejada). Por isso, o monitoramento constante da reputação é fundamental.
Outra tendência que não dá para ignorar é o conteúdo em formato curto. TikTok e Reels dominam o consumo de vídeo, e as influenciadoras que dominam esses formatos conseguem gerar milhões de visualizações em poucos segundos. Se a sua estratégia ainda não inclui vídeos curtos, está na hora de repensar.
Mas nem tudo são luzes e filtros. O crescimento acelerado das redes trouxe questões de transparência. A Lei nº 13.810/19 obriga a declarar publicamente quando há parceria paga. Influenciadoras que ignoram essa regra podem enfrentar multas e perder a confiança do público. Portanto, a honestidade paga, tanto em termos de compliance quanto em credibilidade.
Para quem está começando, vale a pena observar as micro‑influenciadoras, que costumam ter entre 5 mil e 50 mil seguidores. Elas têm taxas de engajamento maiores e costumam ser mais acessíveis. Além disso, quem compra de uma micro‑influenciadora sente mais proximidade, o que pode virar venda recorrente.
Se o seu negócio já tem experiência com grandes nomes, experimente combinar campanhas: um macro‑influenciador para gerar buzz inicial e micro‑influenciadores para sustentar o papo ao longo do tempo. Essa estratégia costuma gerar um efeito de “bola de neve”, mantendo o assunto vivo nas timelines.
Além das redes tradicionais, plataformas emergentes como Clubhouse e Threads já mostram potencial para criar comunidades mais fechadas e com alto poder de compra. Influenciadoras que sabem migrar seu conteúdo para essas áreas podem conquistar um público mais fiel, disposto a pagar por exclusividade.
Em resumo, influenciadoras são peças-chave para quem quer se destacar no cenário digital. Elas conectam marcas a consumidores de forma direta, criam tendências e, quando bem gerenciadas, entregam resultados mensuráveis. Se ainda não fez parte dessa conversa, agora é a hora de planejar sua próxima ação com uma influenciadora que realmente converse com seu público.
