Paquetá é uma pequena ilha no Rio de Janeiro que ainda mantém um ritmo de vida tranquilo. Sem carros, a gente circula de bicicleta, cavalo ou a pé, o que já faz a visita ser diferente de qualquer outro ponto da cidade. Neste texto vamos te mostrar como chegar, onde ficar, o que comer e as atrações que valem a pena.
O acesso à ilha é feito por barcos que partem do Cais do Porto da Ilha ou da Praça XV. O percurso dura cerca de 15 minutos e sai a cada meia hora nos fins de semana e feriados. Se você quiser curtir a noite, procure pousadas familiares ou hostels que ofereçam quartos simples, mas limpos. Reservar com antecedência garante preço melhor e evita surpresas.
Na Paquetá você encontra praias de água calminha, como a Praia do Meio, ideal para banho e stand‑up paddle. O peteco Lancheria da Praça tem sanduíches de frango e pastel de camarão que são bem baratos e saborosos. Não perca o Museu da Ilha, que conta a história da colonização portuguesa e das famílias que ainda moram aqui.Para quem curte história, vale a pena caminhar até a Igreja de São Gonçalo, construída no século XVIII. A arquitetura barroca e o interior preservado dão uma ideia de como era a vida na época colonial. O local costuma ter visitas guiadas gratuitas aos sábados.
Os eventos culturais são frequentes: festas de padroeiro, feiras de artesanato e apresentações de música ao vivo na praça central. Se estiver na cidade durante o Carnaval, a ilha faz um desfile mais calmo, cheio de blocos de rua que misturam tradição e modernidade.
Para quem gosta de natureza, a trilha que leva ao Morro da Caixa oferece vista panorâmica da Baía de Guanabara. Leve água e protetor solar, porque o caminho é de terra batida, mas o visual compensa o esforço. No fim da caminhada, tem um mirante com bancos para quem quer descansar.
Se o seu tempo é curto, foque na praia da Praça, onde dá para alugar cadeiras e guarda-sóis por hora. O clima costuma ser agradável, sem ondas fortes, perfeito para quem quer ler um livro ou simplesmente observar o pôr‑do‑sol refletindo nas águas calmas.
Os moradores são muito receptivos e gostam de conversar sobre a rotina da ilha. Pergunte sobre a produção de camarão ou sobre as festas típicas – eles costumam contar histórias que você não encontra em guias turísticos. Essa troca faz a experiência ainda mais autêntica.
Resumindo, Paquetá combina história, natureza e tranquilidade em um espaço que parece ter parado no tempo. Planeje seu dia, leve o essencial e aproveite cada canto da ilha. Você sai de lá com a sensação de ter descoberto um segredo do Rio que poucos conhecem.