Taylor Swift impulsiona "I Believe In A Thing Called Love" ao nº1 nos EUA

Postado por Simão Rodrigues em outubro 3, 2025 AT 22:45 2 Comentários

Taylor Swift impulsiona "I Believe In A Thing Called Love" ao nº1 nos EUA

Quando Taylor Swift e seu namorado Travis Kelce foram capturados cantando e dançando ao som de "I Believe In A Thing Called Love" durante a final feminina do US OpenNova Iorque, a música de The Darkness disparou para o topo da iTunes Rock Chart dos Estados Unidos. O vídeo viral, que circulou nas redes em menos de 24 horas, reacendeu um hino de rock de 21 anos e mostrou, mais uma vez, o que analistas chamam de "Swiftonômica" – o poder de um único artista para mover vendas e listas ao redor do globo.

Contexto histórico da canção

Lançada em setembro de 2003 como terceiro single do álbum de estreia Permission to Land, "I Believe In A Thing Called Love" alcançou o nº 2 na UK Singles Chart e entrou no top‑10 de países como Irlanda, Nova Zelândia e Suécia. Na época, o riff de guitarra de Justin Hawkins, vocalista e líder da banda, tornou‑se um marco da cena britânica de glam‑rock.

Apesar do sucesso inicial, a faixa jamais chegou a dominar as paradas norte‑americanas. Um EP limitado de 2002 e uma versão ao vivo gravada em Knebworth House (Hertfordshire) mantiveram a música viva entre os fãs, mas nunca gerou um grande retorno comercial nos EUA.

O momento viral no US Open

Na final feminina do US Open, realizada no dia 8 de setembro de 2024, Swift e Kelce foram vistos no último intervalo do match, devidamente inscritos na plateia VIP, dançando e cantando a música a plenos pulmões. A cena, capturada por vários espectadores e rapidamente compartilhada no TikTok, gerou mais de 15 milhões de visualizações nas primeiras 12 horas.

"Foi simplesmente impossível não se deixar levar pelo ritmo. É uma energia que contagia", comentou Travis Kelce em um story no Instagram, poucos minutos após o término da partida.

À medida que o clipe se espalhava, plataformas de streaming registraram um pico de 3,2 milhões de streams do single nas 24 horas seguintes nos EUA. A Apple atualizou a classificação do título, colocando‑o em primeiro lugar na categoria Rock da iTunes.

Reação do The Darkness

O astro britânico Justin Hawkins postou um agradecimento emotivo no TikTok, detalhando um encontro inesperado que antecedeu o viral. "Algumas semanas atrás, eu e minha filha fomos ao concerto da Taylor em Zurique. O tratamento VIP foi incrível – sentamos ao lado de Chris Rock e Roger Federer. No fim do show, recebi uma carta da Taylor falando que adorava nossa música", explicou Hawkins.

Hawkins ainda compartilhou a primeira impressão ao acordar e ver o vídeo: "Acordei com centenas de mensagens do clipe. Ver Taylor e Travis curtindo a nossa canção foi um presente enorme para mim e minha filha. Mal posso esperar para contar isso na escola".

Ele encerrou a gravação com um teaser: "Fiquem ligados, vem notícia muito empolgante da banda nos próximos dias" – insinuando um possível retorno ao estúdio ou turnê ampliada, impulsionada pelo renovado interesse.

Impacto nas paradas e nas vendas

Impacto nas paradas e nas vendas

  • 1º lugar na iTunes Rock Chart dos EUA (setembro 2024).
  • + 3,2 milhões de streams no Spotify US nas 24h pós‑viral.
  • Reposicionamento da faixa no Billboard Rock Digital Song Sales, subindo de 45 para 7.
  • Aumento de 18 % nas vendas físicas de vinil da edição limitada de 2023.
  • Tráfego de buscas por "The Darkness" no Google subiu 57 % no mesmo período.

Especialistas em indústria musical apontam que o fenômeno ressalta a capacidade de artistas pop em reativar catálogos de rock clássico. "Quando uma superestrela como Taylor promove uma faixa, o algoritmo das plataformas a empurra para milhares de playlists, criando um efeito dominó de descoberta", afirma Laura Méndez, analista da MusicWatch.

O que vem a seguir?

Com o “momentum” ainda quente, a gravadora Atlantic Records já estaria avaliando lançamentos de remixes e colaborações com artistas contemporâneos. Um rumor circula que o próprio Swift pode participar de um re‑arranjo ao vivo durante a próxima turnê nos EUA.

Além disso, a equipe de marketing do The Darkness planeja uma campanha de merchandising que inclui camisetas com a frase "Dad of the Century" – referência ao comentário de Hawkins sobre o presente de Taylor em Zurique.

Para os fãs de rock, o renascimento da música simboliza que clássicos nunca morrem; basta um empurrão certeiro da cultura pop.

Antecedentes e curiosidades

Além do EP de 2002 e da gravação em Knebworth, a canção já havia sido reconhecida em 2020, quando leitores da Classic Rock a elegeram "a maior música do século… até agora". A letra, que celebra o amor como força enérgica, tornou‑se hino informal em eventos esportivos no Reino Unido, mas raramente ultrapassou fronteiras atlânticas.

A conexão pessoal de Hawkins com Swift – a carta escrita à mão e a presença em um concerto europeu – ilustra como o networking no mundo do entretenimento pode gerar sinergias inesperadas, algo que a indústria tem cada vez mais reconhecido como "crossover marketing".

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Como essa virada afeta os fãs de rock clássico?

A exposição massiva gerada por um artista pop traz a música para playlists de streaming que fãs de rock raramente acessam. Isso pode resultar em aumento de streams, vendas de vinil e novas oportunidades de turnês, revitalizando tanto o catálogo da banda quanto a cena local nos países onde a canção ressurgiu.

Qual foi o papel da Apple na classificação da música?

A Apple automaticamente atualiza suas toplists com base em vendas digitais e streams. Depois que o clipe viral chegou ao TikTok, milhões de cliques nas compras da iTunes Rock Chart impulsionaram a faixa ao primeiro lugar nos EUA, refletindo a rapidez do algoritmo de curadoria da plataforma.

Taylor Swift já havia mencionado a música antes?

Sim. Em 2024, durante um show em Zurique, Swift enviou uma carta pessoal a Justin Hawkins, elogiando seu carinho pela canção. Esse gesto pouco divulgado ganhou destaque apenas após o vídeo do US Open se tornar viral.

O que esperar das próximas novidades da banda?

Hawkins sugeriu anúncios "muito empolgantes" nos próximos dias – possivelmente um novo single, um remix com artistas contemporâneos ou até mesmo uma turnê norte‑americana. A expectativa é que a gravadora explore o impulso gerado por Swift para reinserir a banda nos grandes festivais de rock.

Qual o impacto econômico desse tipo de viral?

Estudos da MusicWatch mostram que um pico viral pode gerar dezenas de milhões em receitas de streaming, licenciamento e merchandising num curto período. No caso da música de The Darkness, a soma de streams, vendas digitais e aumento de buscas aponta para um ganho direto acima de US$ 3 milhões apenas nos EUA.

Leonardo Santos

Leonardo Santos

Não é à toa que a "Swiftonômica" aparece nos bastidores como um experimento secreto do governo da indústria da música. Cada vez que Taylor toca uma faixa antiga, as plataformas são hackeadas para elevar o número de streams, como se um algoritmo invisível fosse manipulado por cabos de fibra óptica escondidos sob a Flórida. O efeito dominó não é coincidência, é uma orquestração deliberada para controlar o consumo cultural. Finalmente alguém percebeu que o verdadeiro poder está nas mãos de quem sabe como gerar tendências virais.

On outubro 3, 2025 AT 22:45
Leila Oliveira

Leila Oliveira

É realmente inspirador observar como um gesto espontâneo pode reviver uma obra tão emblemática como "I Believe In A Thing Called Love". Essa conexão entre gerações demonstra o poder da música em unir pessoas de diferentes estilos e idades, e reforça a importância de celebrarmos esses momentos de maneira positiva. Que sirva de exemplo para que mais artistas apoiem o catálogo clássico, trazendo-lhe nova vida e reconhecimento.

On outubro 4, 2025 AT 00:09